SUSANY BIANCCO







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domingo, 20 de março de 2011

Quem são as pessoas que se interessam e tem desejo por transexuais, ou, em sentido mais amplo, por quem sofre de transtorno de identidade de gênero?

BLANCHARD e COLLINS (1993) (Blanchard R, Collins PI. Men with sexual interest in transvestites, transsexuals, and she-males. J Nerv Ment Dis. 1993;181(9):570-5] ) realizam estudo a respeito de homens que se interessam por travestis, transexuais e homens feminilizados. Dão a esse desejo o nome de ginandromorfofilia. Afirmam que essa população é muito maior do que se imagina em função do mercado voltado para eles: publicações, revistas pornográficas, prostituição específica em ruas e em anúncios publicados em jornais diários.

Encontram três padrões de comportamento.

1. primeiro grupo, ou padrão comportamental, refere-se a homens que buscam essa população com fins românticos, de se relacionar afetivamente com eles. Não se travestem, isso é não são transexuais, travestis ou transgêneros e não fazem diferenciação de termos entre transexuais, travestis ou qualquer outro tipo; são masculinos e vivem como tal.

2. segundo grupo é aquele que se reconhece como com atividades de travestis, seja ao se vestir, seja no estilo de vida. Procuram outros para encontros sexuais ou ligações afetivas.

3. terceiro e último grupo, residual, é aquele em que se encaixam os travestis e transexuais, que não buscam alguém parecido com eles mas, sim, homens masculinos, de preferência, hipermasculinos.

Os pesquisadores ressaltam que nenhum dos integrantes das três categorias se definiu como “gay” ou homossexual. Apenas poucos se definiram como bissexuais. A grande maioria não fez referência ao seu estado civil, poucos assumiram que eram casados.

As conclusões finais são de que a grande maioria desses homens não é composta de pessoas com atividades ou comportamentos travésticos. Os ginandromorfófilos “puros” se diferenciam dos travestis “puros” por vários motivos, desde a forma como se reconhecem, esperam ser tratados (como homem ou mulher) até pela preferência de papel dominante na interação sexual. Para esses estudiosos, todas essas evidências constituem a base para a afirmação de que a ginandromorfofilia se constitui como interesse erótico separado e particular.

Fonte: wikipedia.

terça-feira, 8 de março de 2011

"NORMAL"

Hoje chegando a casa encontrei meu vizinho na garagem. Ele estava saindo do carro com uma mulher, deve ser sua namorada, uma possível noiva e talvez futura mulher dos seus filhos. “Normal”, dentro do sistema. E pensar que a meses atrás trocávamos olhares nos corredores do prédio e ele fazia questão de me esperar segurando a porta do elevador, olhava fundo nos meus olhos, muito prestativo e com interesse no olhar. Até sonhei algumas vezes que estava chegando a casa no carro dele e que tínhamos uma vida de casal.

Desta forma, hoje percebo que essa vida “normal” é para pessoas “normais”, não é para mim.

Não estou triste, pelo contrário, cada vez mais repudio esse sistema que exclui pessoas e as torna à margem da sociedade.

Estou criando meu próprio sistema...