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domingo, 11 de maio de 2014

O Sentido de viver

"AVENTURAS DE PI" É LIÇÃO SOBRE FÉ NA VIDA

Filme transmite valores como coragem, determinação e otimismo

Por: Vanessa Mazza

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Indicado ao Oscar, o filme "As aventuras de Pi" - baseado no livro "A vida de Pi" (Ed. Rocco), de Yann Martel - parece mais do que apenas uma narrativa de sobrevivência. A história traz, em seus 127 minutos de duração, uma enxurrada de simbolismos sobre destino, sentido da vida, fé e a capacidade de lidarmos com nossos próprios traumas de forma positiva. Não é a toa que o já maduro Pi, logo no começo da narração, defina sua jornada em alto-mar como uma "história para acreditar em Deus", ao invés de uma mancha negra em seu passado.

Isso, aliás, mostra um pouco das diferenças essenciais entre a cultura ocidental e oriental. O adolescente indiano, ao invés de tentar esquecer o que aconteceu - por mais dramática que a experiência tenha sido - procura dar um significado maior ao seu passado. Isso provavelmente faz dele não só uma pessoa mais forte, mas igualmente serena, como mostram seus sorrisos doces e o leve humor com o qual conta uma história tão difícil.

Além das belas atuações, pode-se dizer que grande parte do trunfo do filme encontra-se no bom gosto do diretor Ang Lee, que nos envolve no clima indiano, com suas músicas, paisagens, deuses e filosofias. Ele mostra com lirismo como um jovem indiano pode sobreviver por meses no Oceano Pacífico sem perder a fé, principalmente na companhia de um adorável e também assustador tigre, chamado "carinhosamente" de Richard Parker.

PI E SUA MENSAGEM DE FORÇA

Desse modo, o que poderia ser mais uma sucessão de imagens de desespero, medo, revolta, tristeza e terror - tão comuns em filmes desse tipo - se torna uma sequência exuberante de belas imagens, que mais elevam o espírito do que nos leva à tristeza. Este fato chega a ser curioso, pois antes do naufrágio Pi não tinha uma religião definida. Após um período de experimentações na infância, ele praticamente se ocidentalizou, por assim dizer, quando passou a seguir a filosofia da razão e da ciência de seu pai. A partir daquele momento, toda a magia da vida praticamente se perdeu para o personagem. Paradoxalmente, foi necessária uma tragédia para que sua fé e seu deslumbramento com a natureza retornassem intensamente.

Na verdade, é comovente assisti-lo agradecendo a toda pequena dádiva, assim como a própria presença de Richard Parker, o tigre, que apesar de uma constante ameaça, era também uma espécie de foco motivacional que o fazia não perder de vista seu propósito. Afinal, Pi até poderia morrer, mas como deixar um outro ser vivo, que depende de você, sucumbir por negligência?

"As aventuras de Pi" se aproxima muito das lendas e fábulas que tanto gostávamos de ouvir quando crianças. Afinal, essas histórias transmitem grandes mensagens de coragem, força, determinação e otimismo, mesmo se vemos nossos personagens preferidos nas mais complicadas situações. Talvez nós temos a certeza de que eles conseguirão superar tudo, pois geralmente estes heróis e heroínas são marcados por algum sinal do destino que os impulsiona para sua saga e, ao mesmo tempo, é o que os salva do perigo.

Por isso, é interessante notar que uma pessoa marcada com um nome tão curioso quanto Piscine Molitor Patel - em homenagem a uma piscina pública francesa - tenha vivido fascinado pelo elemento Água, ao ponto de ficar admirado com tempestades ou saber nadar muito bem. Ou seja, o que na infância foi motivo de chacota dos colegas de escola, na juventude tornou-se o detalhe essencial entre vida e morte.

O VALOR DE SER QUEM VOCÊ É

O que podemos tirar de lição disso, portanto, é que nós também, tal como Pi, temos muitas coisas que nos definem, mas das quais podemos nos envergonhar por não se ajustar ao grupo. Porém, como não podemos ser nada além do que somos, entender isso e aceitar nossa singularidade é que o de fato nos torna mais resilientes aos problemas da vida. Por outro lado, a história também nos mostra que, mesmo nos piores momentos, não precisamos nos desesperar, nem transbordar em sofrimento ou lamentações, pois podemos escolher ser flexíveis, humildes e pacientes.

No fim, sejam boas ou más as experiências, nada dura para sempre e é preciso deixar ir aquilo que não nos serve mais. Curiosamente, mesmo na dor, nos apegamos a tudo que nos lembra aquele sofrimento e ficamos revivendo-o eternamente. E isso, eventualmente, nos faz prisioneiros do passado. Nada mais sábio, então, que nos libertarmos para viver uma nova vida, limpos e prontos para novas aventuras.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Nada mudou?

 

     Por muito e muito tempo pareceu  bem claro em nossas mentes a diferença  entre o bem e o mal. Sempre nos distanciamos do desconhecido, do que é  diferente. Bom, hoje em dia, a literatura, o cinema, o teatro nos revela que tudo pode mudar...é  o que  mostra Crepúsculo, Meu namorado é um zumbi, a Hospedeira. Em  que vampiros e lobisomens, zumbis e alienígenas não são aquilo que aprendemos desde pequeno...existe uma nova linha de raciocínio humanizando os grandes vilões da ficção e mostrando que o diferente pode conviver conosco em harmonia.
     Agora pergunto:  Será que na vida real nada mudou?

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Felicidade

Quero deixar claro que sou uma pessoa feliz! O fato de usar a palavra suicidar...foi apenas uma forma de dizer que em determinados momentos parece que nascer novamente como mulher seria a única solução para ser uma mulher completa. Mas apesar de todos os contratempos da vida, se eu pudesse escolher seria exatamente como sou, passar por tudo que passei me tornou uma pessoa forte e determinada. 
 

NO MOMENTO QUE ME VI NO ESPELHO E ME RECONHECI DE CORPO E ALMA SOU UMA PESSOA FELIZ E ISSO NUNCA VÃO TIRAR DE MIM....EU ME AMO!!!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013